A vida nos coloca algumas vezes (ou muitas) situações onde não conseguimos imaginar o resultado de nossas ações. Quando acontece dessa maneira, o que temos que fazer? Parar, recuar, ou avançar, mesmo sem ter noção de qual será o resultado?
A imobilidade definitivamente não combina com resultados positivos, ou até mesmo, simplesmente, com resultados. Se eu paro, nada vem. Começar de alguma maneira será bem vindo. Nossa mania de tudo controlar nos tira a perspectiva de agir quando não temos indícios do que ocorrerá. Para completar, sempre achamos que não estamos prontos. Mas o que é 'estar pronto'?
Estar pronto seria experimentar a sensação de segurança, de que 'tudo vai dar pé'? Possivelmente! Mas, fazendo uma analogia com a etimologia da frase, se entrássemos acidentalmente em um rio, e não déssemos 'pé', ficaríamos parados e nos afogaríamos, ou tentaríamos nadar e nos salvar?
É isso! Nem sempre estar pronto é dar pé... Na vida temos que ser ousados, agentes de nossa própria história e não vítimas desprotegidas esperando condições favoráveis para agirmos, para crescermos, para nos desenvolvermos. Elas, as condições, podem nunca chegar.
Errar, como diz o antigo ditado, é humano. É possível e talvez provável. O que não devemos é engessar diante da possibilidade de erro (que inclusive, pode nem acontecer). Encolher diante das dificuldades, esconder-se quando não há um caminho aberto. Às vezes, vamos precisar desbravar.
Quando começamos, a tendência é nos sentirmos fortalecidos; passamos a admirar nosso 'feito'. Conseguimos alcançar novas possibilidades e assim prosseguir.
Quando começamos, a tendência é nos sentirmos fortalecidos; passamos a admirar nosso 'feito'. Conseguimos alcançar novas possibilidades e assim prosseguir.