terça-feira, 20 de novembro de 2012

Eu e a Minha Sony


Daniel Craig/My name is Bond, James Bond


Adoro ver tv.
Detalhe: Por acaso é na tv! Mas são filmes, seriados, programas de comédia stand up e tudo o que represente de alguma maneira a natureza humana. Só não suporto novelas. Não é por nada, nada contra. (Não deu pra esquecer do nada, nada, nada, nada, rsrsrsrssrs). É porque não combina com meu estilo. Sou irriquieta e a novela exige o acompanhamento do desenrolar da trama.
Hoje consigo manter uma disciplina mais eficaz em relação ao uso da tv. O dia é duro e não posso fazer a vontade de ficar até altas horas assistindo, pois o day after é cruel.
Meus preferidos são os seriados da sony (a propósito, o título deste texto não se refere à essa particularidade, refere-se apenas a marca da minha tv). Seinfeld apesar de ser antigo me diverte muito. Lá estão tipificados todos os personagens da vida real. O distraído, o invejoso, o neurótico (e quem não é?), a ansiosa etc.
Para matar a saudade da língua francesa, acho bons filmes na Eurochannel, um seriado chamado Divorce que retrata as (des)venturas dos casais no rompimento. Inspetor Maigret com seu ar noir, de uma Paris década de 1950 (ainda não me acostumei com essa mudança de não mais dizer década de 40, de 50, de 60...). Telecine Cult e seus maravilhosos filmes antigos, incluindo os 007 com Sean Connery. Falando em 007, Daniel Craig vai ser uma perda e tanto para a franquia. 
Não sou ligada à novas tecnologias, daquelas pessoas que tem que atualizar celular, notebook e outros. Mas, no que se refere à tv, se eu pudesse teria a maior do mercado. Ontem mesmo fiquei, como dizem os gajos, à babar, por uma enoooorme que eu vi. Ah, se eu pudesse e o meu dinheiro desse...

domingo, 18 de novembro de 2012

Auto-Sabotagem



Imagem capa da revista Vida Simples.
                                                    
Tema de inúmeros livros atuais, a auto-sabotagem compara-se aquela erva daninha que corrói uma linda plantação que tinha tudo pra se desenvolver.
Muitas vezes, sem percebermos, agimos de modo a sabotar nossos próprios desejos. Se não fosse negativo, o que sem sombra de dúvida é, seria no mínimo uma postura a ser evitada na vida. 
Conheço pessoas que aparentemente tem uma estrutura que as permite transitar no mundo de maneira mais feliz e não o fazem. São, como chama Maria Teresa Maldonado, pessoas "amarradinhas". Amarradinhas à seus únicos e verdadeiros conceitos e o pior, à seus pré-conceitos (escrito assim mesmo, à suas pré-noções de tudo. 
Outra "categoria" deposita nas mãos dos outros sua felicidade. Saem da auto-sabotagem para a sabotagem. Deixam que alguém os manipule, os ataque (de forma velada e silenciosa) e assim vão vivendo. Um dia sabemos que "a casa cai" e é bom que isso aconteça enquanto essas pessoas ainda tem tempo e "gás" para lutar. Conscientes da situação, é possível que comecem uma empreitada de mudança na qual vão se deparar  primeiramente com suas próprias resistências (parece que nós nos acostumamos com o outro tirano). Qualquer maneira de amor vale a pena, já disse o Caetano. E principalmente o amor à si mesmo. Portanto, atentos à nosso movimento e ao movimento dos "do contra".

De novo novamente

Tom Hanks em Náufrago
Haja tempo...
Sempre gostei de escrever. Além de achar nossa língua maravilhosa, pela riqueza do vocabulário, expressões únicas e tudo o mais, descobri faz algum tempo que escrever é terapêutico. Para quem escreve e possivelmente para quem lê. Dadas as identificações, as semelhanças com o momento.
Talvez seja assim que pessoas em condições extremamente adversas suportam. Seja em uma prisão, em um leito de hospital quando nosso corpo nos permite pegar em uma caneta ou dedilhar um teclado, náufrago em uma ilha fazendo garatujas na areia ou em uma pedra (essa foi dura não, Chuck Noland). 
Circunstâncias à parte, vou fazer um esforço para retornar à essa rotina. Escrever mais, escrever muito, escrever sempre. Assim será. Hasta la vista, baby!