domingo, 9 de dezembro de 2012

Saudade do Frio

Dezembro chegou. E com ele a vontade de fugir desse calorão. Como se não fosse difícil ficar de expectadora - não no sentido visual, mas no sentido de esperar - tempos melhores virem depois do turbilhão  de problemas que foi 2012 e em especial há dois meses atrás. Mas, como diz o mestre Gil "andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar". É vero! O que seria de nós sem fé. Aquela energia que nos move desde o acordar, ao levantar da cama, até findar o dia depois de "matar" a agenda.
Natal é sempre bom. Lembranças cultivadas com açúcar e com afeto, que atravessaram a infância e certamente chegarão à velhice. Constatar que  mais um ano chega ao fim e que deles fomos sobreviventes nos mais amplos e diversos sentidos é maravilhoso!
Comparações são inevitáveis. Como foi o Natal do ano passado. Brrrrrrrrrrr! Que pena que esse ano não vai ser igual aquele que passou...
Fazer de um limão uma limonada. Sem assumir antes que adoro limão. Esse é o segredo. Perseverar na busca pela realização de nossos desejos, escutar (a nós, aos outros e as mensagens que a vida todos os dias nos oferece), ir em frente, dedicar-se, estudar, amar, correr se for preciso, chorar também, emocionar-se, brindar a vida, abraçar um filho, agradecer, dormir, sonhar...
Se conseguirmos conjugar um desses verbos acima podemos nos considerar privilegiados.  
Sem esquecer: O alarmismo em relação ao (im) provável fim do mundo. Na verdade, seria muito bom se entendêssemos que deveríamos viver intensamente não por conta do fim do mundo e sim por não sabermos até quando o mundo ficará disponível para  nós. Faz sentido. E la nave vá!

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