sexta-feira, 10 de maio de 2013

Trabalho: Fonte de prazer ou de dor?


           
Todos temos que produzir de alguma maneira, independente da idade que tivermos.
Basta sairmos do conforto materno, sairmos da condição de bebês, já somos levados à, de alguma forma, desenvolver atividades.
Por conta de como a vida é formatada hoje, todos trabalhamos e as crianças cada vez mais cedo estão partindo para a luta. Luta sim, ou você pensa que é legal acordar cedinho e ter que ir para a escola ou para a creche?
Paciência, papai tem que trabalhar, mamãe idem, temos que ser produtivos e ainda ter tempo para sermos felizes.
Quanto mais cedo passamos à nossas crianças esses valores em relação à trabalho, mais fácil ficará para eles, no futuro breve, encarar suas jornadas, aceitar que é fato cabal a necessidade de se envolver em um projeto, dar um norte à uma atividade que garantirá não só o sustento mas também será fonte de prazer. O contrário é verdadeiro: Trabalhar no que não se gosta, só para 'bater ponto' é fonte de eterna tortura, podendo desencadear graves problemas emocionais, já que salvo raríssimas exceções trabalho sempre é fonte de estresse.
Quando nos envolvemos em algo que gostamos, tudo fica mais fácil. Não que sempre seja possível estar de bem com a vida, com o trabalho, mas ter paixão pelo que se faz nos conduz naturalmente a resultados melhores e, caso estes não aconteçam na hora ou da forma que queremos, conseguimos elaborar e não achar que é o fim do mundo quando o resultado do nosso esforço não se traduz em  louros de vitória.
A propósito, ‘não chorar o leite derramado’ é sinal de maturidade. Quando crianças, batemos o pé caso nossos desejos não sejam satisfeitos. Quando amadurecemos, entendemos que o vai e vem da vida comporta ganhos e perdas, erros e acertos. No trabalho e na vida. Ao absorvermos essa realidade, conseguimos relaxar e conduzir melhor o processo em direção à nossos objetivos. Detalhe: Sem pressa e sem pressão.

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